Nos últimos anos, os planos de telefonia móvel com apps ilimitados se tornaram uma estratégia popular para atrair novos clientes. No entanto, essa realidade está prestes a mudar. Ou seja, o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Carlos Baigorri, compartilhou sua visão sobre o assunto durante a MWC 2024 (Mobile World Congress), a principal feira de conectividade do mundo.
Eventualmente, as operadoras de telefonia do Brasil estão reconsiderando os planos de dados que oferecem o chamado Zero Rating. Ou seja, esses planos permitem o uso ilimitado de apps específicos sem descontar da franquia de dados. Por exemplo, os serviços populares como WhatsApp, Twitter, YouTube e Waze costumavam ser incluídos nesse pacote.
Agora, Carlos Baigorri acredita que as empresas de telecomunicações estão caminhando para uma nova realidade. Nessa nova abordagem, as operadoras cobrarão pelo acesso a cada conteúdo disponível na internet. O chamado zero rating não é uma questão regulatória, mas sim comercial. Assim, as operadoras têm o direito de fazer essa mudança, e o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) já avaliou anteriormente que isso não fere a neutralidade da rede.
Como resultado, Baigorri esclarece que as operadoras não pagam às empresas de tecnologia (como Meta, dona do WhatsApp, Instagram e YouTube) para incluir esses aplicativos nos pacotes. Sendo assim, trata-se apenas de uma licença de uso de imagem. No entanto, as operadoras estão enfrentando desafios. Elas argumentam que as big techs ocupam a rede, geram lucros significativos e não contribuem para a manutenção e expansão da infraestrutura de internet.
Conforme o grupo formado por Claro, TIM, Vivo e Algar Telecom reivindica um fair share dessas empresas gigantes. Elas calculam que o consumo médio mensal de dados por smartphone na América Latina deverá quadruplicar até 2028. Ainda assim, os bilhões de dólares movimentados pela indústria de telecomunicações não serão suficientes para sustentar essa expansão.
Por outro lado, o presidente da Anatel reconhece que as reclamações sobre esse tema vêm ocorrendo desde 2023. A resposta dele para essa queixa é direta: “É lógico que estão ocupando a sua rede; você está dando tráfego de graça. Quer que aconteça o quê?” Ele também sugere que essa mudança é uma tendência que provavelmente continuará.
Portanto, prepare-se para o fim definitivo dos planos com apps ilimitados. As operadoras estão se adaptando a essa nova realidade, e os consumidores devem estar cientes das mudanças que estão por vir.
1: Prepare-se para o fim definitivo dos planos com apps ilimitados
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